30 de nov. de 2010

9ª Edição Cidade Fashion Day

No sábado(dia 27/11)estive na 9ª Edição do Cidade Fashion Day. Participei do bate-papo: Fotografia e Editorial de moda,ministrado por Caroline Paternostro e Mayra Lins(produtoras dos editoriais da revista Muito),ao qual pudemos dialogar sobre o campo de atuação dos profissionais de moda do mercado baiano que se interessam e querem atuar como produtores de moda. Há uma escassez de mão-de-obra qualificada na Bahia no seguimento da moda. No entanto essa é uma outra conversa que será puxada em outro momento porque renderá muito. Assisti também a palestra Metodologia do processo de coleção ministrada por Carol Barreto e Tarcisio Almeida,onde ambos falaram sobre seus processos de inspiração e técnicos para desenvolvimento de coleção e onde também Carol Barreto apresentou sua marca que leva o próprio nome. Tarcisio é um dos novos nomes da moda baiana que já vem tendo sua marca sendo consolidada no mercado brasileiro. É um estilista bastante conceitual  ele faz bastante looks de passarela que não é qualquer mulher que segura na vida real.  Tarcísio tem um jeito bem diferente de trabalhar, à parte da onda fast fashion: ele descobre novas coisas durante o processo de produção. "Às vezes o projeto que tínhamos pensado no início resulta em outra coisa no fim",diz o estilista. Parabéns mais uma vez a faculdade da Cidade que vem fazendo o evento ganhar maior visibilidade a cada ano,fazendo com que a cultura de moda possa ser absorvida de modo mais claro e objetivo pela sociedade baiana.

2 comentários:

Uniformes & Design disse...

Existe um paradoxo entre não existir mão-de-obra qualificada e o próprio mercado não permitir que o profissional se qualifique, adquira experiência e etc. Eu por exemplo, não consigo penetrar na área de jeito nenhum, todas as portas que bato pedi experiência. Mas como? Esse discurso de mão-de-obra não qualificada e blá blá blá... é um tanto mentiroso. Você entende?

Carla Lima disse...

Olha Ana,até entendo o que você quer dizer,mas também não posso deixar de ressaltar que de fato existe uma carência de profissionais qualificados em moda na Bahia. Por exemplo a própria produtora da Muito é formada em psicologia e não tem curso algum em produção de moda. Faz os editoriais por puro tato como segundo ela mesmo relatou no bate-papo. A falta de incentivo e investimento também é outra barreira que nós precisamos enfrentar aqui. Sabe por que ? Porque não há uma cultura de moda existente na Bahia. voltando para qualificação,posso dizer que conheço poucos os profissionais que vem buscando qualificar-se de modo adequado para abraçar as funções dos vários seguimentos de moda por cá. Começa pelo próprio ambiente acadêmico. Existem professores ensiando em cadeiras de moda que não tem formação na área e se não bastasse isso ainda possuem total desconehcimento sobre a area,nem memso o básico que a própria mídia bate . Enfim...coisas que precisamos ajustar para podermos vencer as barreiras das panelinhas do mercado .